Em entrevista, ídolo de 20 anos fala sobre o apoio da família e o segredo do sucesso no mundo da música sertaneja do Brasil
O Brasil tem o seu Justin Bieber. A exemplo do ídolo teen que faz
sucesso em todo o planeta, Luan Santana é um fenômeno nacional de vendas
em tempos de pirataria e downloads pela internet. Aos 20 anos, já
contabiliza dois discos de platina pelo álbum "Luan Santana - Ao Vivo"
em CD e DVD. Além de ser uma das figuras mais populares da internet, tem
um dos cachês mais caros do país.
Apesar da pouca idade e do
sucesso gigantesco, faz de tudo para manter a imagem de moço
responsável. Diz que, apesar do assédio dos fãs, consegue equilibrar a
fama com a vida pessoal. "Já consigo separar perfeitamente as duas
coisas. Ser artista é uma coisa com que sempre sonhei pra mim, mas
sempre tive meus pés no chão", garante o rapaz em entrevista por e-mail.
Luan
se apresenta neste sábado (17) no projeto itinerante "Tim na Estrada",
que reúne os maiores nomes da música sertaneja. O projeto chega a
Ribeirão em parceria com o festival Ribeirão Country Fest e traz, além
de Luan, Fernando & Sorocaba, Guilherme & Santiago e o cantor
Eduardo Costa. Além disso, o público poderá assistir a shows de duplas
de Ribeirão e região, como Carlos Victor & Thiago e Conrado &
Aleksandro.
Subgêneros
O cantor e compositor
sul-mato-grossense é a referência da nova geração pós-sertanejo
universitário, encabeçada por nomes como Paula Fernandes e o conterrâneo
Michel Teló. Porém, o jovem artista parece não gostar de rótulos. "Me
encaixo no estilo sertanejo, independentemente de subgêneros. O
sertanejo está na minha essência e acho que por isso meu público se
identifica comigo. Faço com verdade", comenta.
Apesar de ter como
maior influência a dupla goiana Zezé di Camargo e Luciano, Luan vem de
Campo Grande, cidade natal do veterano Almir Sater e do infante Michel
Teló. Luan Santana começou a cantar aos três anos de idade e já chamava a
atenção da família. Como incentivo, o pai lhe deu de presente um
violão.
"Meus pais sempre estiveram do meu lado e me apoiaram na
decisão de seguir a carreira", comenta. Nestes tempos volúveis, em que o
ídolo de hoje pode ser esquecido de um dia para o outro, o artista diz
que não tem medo de que todo este sucesso seja passageiro.
"Procuro
não pensar nisso, quero sempre fazer o melhor para meus fãs. Isso é que
importa", garante. E qual é a receita do sucesso? "Eu acho que o mais
importante é você ter um diferencial e seguir seu estilo sem imitar
ninguém. Além disso, faço minha música pensando no meu público".
Fonte: Jornal A Cidade
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