sábado, 25 de junho de 2011

Luan Santana enlouquece platéia no “Arraiá do Chico”

SÃO FRANCISCO DO CONDE – Na noite dessa sexta-feira, 24, um som venceu o estampido dos fogos juninos. Já passava de uma hora da madrugada, quando o cantor de sertanejo romântico Luan Santana subiu ao palco principal do “Arraiá do Chico”, festa do município de São Francisco do Conde (66 km de Salvador), para delírio da platéia que de tempos em tempos explodia em gritos histéricos a cada gracinha do rapaz. A atração mais esperada da programação junina deste ano da cidade não decepcionou.

O dia em São Francisco do Conde estava mesmo reservado para manifestações incondicionais de fãs. A banda Chiclete com Banana que abriu a noite com a canção “Eu quero esse amor”, alternou entre forró e axé e fez, em poucos minutos, o público esquecer as duas horas de atraso do início da festa. “É difícil, fora do carnaval, ver Chiclete em Salvador, então acho que valeu muito a pena vir”, comentou a vendedora soteropolitana Jéssica Nova, 27 anos.

Já o cantor Bell Marques deixou claro que a preparou um repertório especial para o São João, com músicas típicas da época. “O tema desse Arraiá do Chico é uma homenagem muito justa ao nosso ídolo Gonzagão”, disse o cantor antes de começar a puxar a canção “Zé Matuto”, do “Rei do Baião”.

METEORO – Duas horas de show depois, na frente do palco, chicleteiros de plantão deram lugar aos não menos empolgados fãs de Luan Santana.  Se de um lado, a platéia composta principalmente por jovens e adolescentes cumpriu seu papel com gritos, faixas, coro e desmaios de emoção, o cantor sul-matogrossense tinha preparado um mega show com pirotecnia, chuva de corações, bolhas de sabão e muita performance. “Até me assustei com o carinho que recebi quando subi ao palco”, revelou Luan.

“Digo sem medo: eu já sou nordestino, já sou baiano”, completou o ídolo que até arriscou alguma trilha de axé como “Sou praieiro” e  “Química do amor”, levada em um dueto virtual com a cantora Ivete Sangalo, projetada em dois telões no palco. Não faltaram no repertório também, o sucessos “Tô de Cara”, “Meteoro”, “Você não Sabe o que É Amor” e “Sinais”.

A estimativa era de 50 mil pessoas por noite, mas com a junção de dois fenômenos de público, é possível que esse tenha sido o recorde de lotação na praça de São Francisco do Conde.

Fonte: São João da Bahia

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