Faz algum tempo li no blog do mestre André Forastieri um ótimo
artigo sobre o cenário musical nacional que citava a banda Restart como
exemplo de atitude rock'n roll autêntica. E concordo com ele. Sou do
tempo da Blitz, Titãs, Paralamas e Legião Urbana quando essas também
eram coloridas. As letras falavam de amor e diversão. O que mudou de lá para cá? Na minha humilde opinião, nada.
As fãs continuam histéricas, as bancas recheadas de revistas com material farto sobre os ídolos. A internet sim é uma novidade que surgiu para facilitar. O formato digital
das músicas permite que elas cheguem aos ouvidos em velocidade superior
a do rádio. Muitos da minha idade não concordem, hoje tudo está melhor e
mais acessível.
Restart, Luan Santana e até o importado Justin Bieber seguem uma
receita clássica que vem das bandas dos anos 60: fazer música popular,
de letras fáceis, vestir-se de forma despojada e conquistar as meninas.
Eles estão errados? Absolutamente não. Mesmo que tudo pareça cópia ainda
assim traz na essência o novo. É inevitável que uma geração renegue o
que é feito por outra. O sucesso momentâneo de alguns sofrerá com o
pesado teste do tempo. Se sobreviverão e serão cultuados no futuro, só o
tempo dirá.
Fonte: 45 Graus
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