Já imaginou Restart, Charlie Brown Jr, Luan Santana e Monobloco
juntos em uma mesma festa? Só mesmo o Planeta Atlântida para reunir
estilos tão diferentes em um só local. Pena que a edição deste ano em
Florianópolis já acabou. Agora, só resta riscar as folhinhas do
calendário e contar os dias para a edição do Planeta 2012.
Enquanto janeiro não chega, é melhor recordar tudo de bom que rolou
nesta edição. O Planeta Atlântida 2011 se consagrou por ser democrático e
internacional. A dose de diversidade foi caprichada e marcou estilos e
ritmos na sexta-feira e sábado.
A programação de sábado começou colorida. Os meninos paulistas da banda Restart mal haviam entrado no palco e já arrancavam demonstrações histéricas dos fãs adolescentes.
Durante o show, a revelação de que Pe Lu, Pe Lanza, Koba e Thominhas
eram planetários aumentou o delírio do público.
O segundo show teve dobradinha catarinense. Nego Joe, de Florianópolis, e Santograau, de Chapecó, valorizararam o reggae e o pop rock regional por mais de 50 minutos.
Os vocalistas do Papas da Língua, Seginho Moah, e da Reação em Cadeia,
Jonathan Correia, deram um brilho extra às apresentações.
O pagode chegou com Jeito Moleque.
Durante uma hora, os acordes do grupo paulista misturaram pagode e pop
rock e embalaram a galera mesmo debaixo de chuva. Os hits Ela vem do céu, Bem-vinda e Não tem prá ninguém não deixaram ninguém parado. As baladas românticas foram perfeitas para curtir o Planeta a dois.
O cantor e compositor Nando Reis arrasou no show.
Ao mesclar composições próprias, no projeto Bailão do Ruivão, e obras
de outros artistas, o ex-titã deu o tom certo entre a emoção e a
descontração.
O melhor do reggae internacional chegou com a banda Soldiers os Jah Army_ SOJA. Fãs
que curtiram o som dentro do Planeta e outros que acompanharam, à
distância, nas redes sociais e televisão surpreenderam-se com o time de
primeiro do grupo americano.
Os goianos Guilherme & Santiago levaram o sertanejo para o palco do Planeta no início da madrugada de domingo. .
Por mais de uma hora, a energia da dupla goiana contagiou todo mundo.
Até quem não é fã do sertanejo, não resistiu e entrou no clima do
arrasta-pé.
O show mais eletrizante da noite ficou por conta de Charlie Brown Jr.
O Planeta veio abaixo quando o vocalista Chorão convocou a galera para
sair do chão. Depois de encerrar a apresentação, o músico "voltou no
tempo": atrasou o relógio de pulso para ganhar mais cinco minutos de
show e ganhou, mais uma vez, a plateia.
Encerrar o Planeta Atlântida coube ao grupo de música eletrônica Life is a Loop.
O trio, formado pelo baterista e percussionista Rodrigo Paciornik e
pelos DJs Fabrício Peçanha e Leozinho, fundiu elementos eletrônicos com
batidas orgânicas — de bateria acústica com percussão.
Na primeira noite do Planeta Atlântida 2011, sertanejo, samba, reggae, rock e psytrance passaram pelo mesmo palco.
Também difícil de imaginar Luan Santana, Chimarruts e Infected Mushroom
juntos? Não, no Planeta Atlântida a diversidade rola solta.
Fonte: Diário Catarinense

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